Noticia o Diário de Notícias de hoje, pela mão de Maria João Caetano:
"Descendo as escadas rolantes da Fnac do Chiado, em Lisboa, João Neves quase atropela uma estante repleta de As Intermitências da Morte, o novo livro de José Saramago. "Não estava aqui ontem [anteontem]", queixa-se.
É verdade, não estava. O livro só chegou às lojas a meio da manhã e ontem à tarde algumas das livrarias da capital ainda não tinham recebido o título do Nobel português (era o caso da Aillaud & Lello, na Rua do Carmo). O facto de o lançamento internacional ser só no dia 11, com a presença do autor numa sessão no Teatro São Carlos, dá ainda algum tempo à Editorial Caminho para promover aquele que se espera que seja um dos sucessos de vendas do ano e que, por isso mesmo, tem uma primeira edição de cem mil exemplares.
Para já, Saramago tem direito a um "espacinho" nas montras e algumas prateleiras nas secções de novidades, mas nada de muito escandaloso. Na Livraria Bertrand do Chiado, o livro está por cima do Codex 362, de José Rodrigues dos Santos, entre o último Harry Potter e a ConspiraçãoAs Intermitências da Morte tem um ponto de partida algo esotérico a morte anuncia que vai deixar de trabalhar. "No dia seguinte ninguém morreu", assim começa o livro.
A frase não foi suficiente para cativar João Neves. Este advogado estagiário, de 25 anos, "até" gosta de Saramago mas, depois de uma rápida passagem de olhos pelas Intermitências da Morte, decide avançar para a secção de discos. Já José Carlos, 38 anos, nem precisou de ler os primeiros parágrafos para decidir comprar "Não sabia que já tinha saído, mas já sei que vou gostar", confessa este empregado de escritório. "Desde o Memorial do Convento tenho lido quase tudo de José Saramago."
Com preço especial de lançamento em quase todas as livrarias (11,35 euros), o novo livro de Saramago era aguardado por alguns fãs. "Tem vindo muita gente perguntar pelo livro nos últimos dias", revela Maria José, empregada da Bertrand. Andreia Saraiva é uma dessas leitoras informadas já andou a pesquisar na Internet o que foi escrito sobre o último Saramago e foi ontem de propósito à livraria para o comprar: "Estou muito curiosa porque parece um tema muito divertido."
"Ainda é cedo para dizer se vai ser um sucesso ou não", dizia a empregada da Livraria Portugal ontem à tarde, para logo acrescentar "Mas vai ser, quase de certeza."" de Dan Brown. Parece adequado.
"Descendo as escadas rolantes da Fnac do Chiado, em Lisboa, João Neves quase atropela uma estante repleta de As Intermitências da Morte, o novo livro de José Saramago. "Não estava aqui ontem [anteontem]", queixa-se.
É verdade, não estava. O livro só chegou às lojas a meio da manhã e ontem à tarde algumas das livrarias da capital ainda não tinham recebido o título do Nobel português (era o caso da Aillaud & Lello, na Rua do Carmo). O facto de o lançamento internacional ser só no dia 11, com a presença do autor numa sessão no Teatro São Carlos, dá ainda algum tempo à Editorial Caminho para promover aquele que se espera que seja um dos sucessos de vendas do ano e que, por isso mesmo, tem uma primeira edição de cem mil exemplares.
Para já, Saramago tem direito a um "espacinho" nas montras e algumas prateleiras nas secções de novidades, mas nada de muito escandaloso. Na Livraria Bertrand do Chiado, o livro está por cima do Codex 362, de José Rodrigues dos Santos, entre o último Harry Potter e a ConspiraçãoAs Intermitências da Morte tem um ponto de partida algo esotérico a morte anuncia que vai deixar de trabalhar. "No dia seguinte ninguém morreu", assim começa o livro.
A frase não foi suficiente para cativar João Neves. Este advogado estagiário, de 25 anos, "até" gosta de Saramago mas, depois de uma rápida passagem de olhos pelas Intermitências da Morte, decide avançar para a secção de discos. Já José Carlos, 38 anos, nem precisou de ler os primeiros parágrafos para decidir comprar "Não sabia que já tinha saído, mas já sei que vou gostar", confessa este empregado de escritório. "Desde o Memorial do Convento tenho lido quase tudo de José Saramago."
Com preço especial de lançamento em quase todas as livrarias (11,35 euros), o novo livro de Saramago era aguardado por alguns fãs. "Tem vindo muita gente perguntar pelo livro nos últimos dias", revela Maria José, empregada da Bertrand. Andreia Saraiva é uma dessas leitoras informadas já andou a pesquisar na Internet o que foi escrito sobre o último Saramago e foi ontem de propósito à livraria para o comprar: "Estou muito curiosa porque parece um tema muito divertido."
"Ainda é cedo para dizer se vai ser um sucesso ou não", dizia a empregada da Livraria Portugal ontem à tarde, para logo acrescentar "Mas vai ser, quase de certeza."" de Dan Brown. Parece adequado.